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OPORTUNIDADE: UNIVASF/UAB Seleciona demanda para Pós-Graduação em Docência em Biologia

15/07/2013 10:01

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) conseguiu aprovar, na modalidade EaD (ensino a distância) o curso de especialização em Docência em Biologia, que será ofertado nos polos da Universidade Aberta do Brasil – UAB, inclusive em Ouricuri. Para abertura do curso, está sendo realizado o levantamento da demanda de interessados, os quais deverão preencher a ficha de pré-inscrição disponível no link abaixo e enviar para o email: polouab_ouricuri@hotmail.com  até o dia 28 de julho de 2013.

 

FORMULÁRIO DE PRÉ-INSCRIÇÃO: https://www.4shared.com/file/sz1bA9_E/Formulrio_de_Inscrio_DOCNCIA_E.html

 

Mais informações:

(87)  3873-8303

(87) 9975-9995

(87) 9105-7680

Compromisso com educação ou simples procura por dinheiro?

19/06/2013 10:24

Tenho observado uma procura desenfreada de vários profissionais da educação por novos horizontes de trabalho. Até aí, tudo bem, tudo legítimo, dentro da legalidade. Pois bem, o problema que se estabelece é que, nas mesas de conversas e rodas de diálogo o que percebo é uma crescente quantidade de profissionais educadores numa busca incessante por novos vínculos funcionais, independente da instituição a qual concorre e sem tocar em assuntos importantes como desempenho dos alunos, objetivos, metas, competências e qualidade, ou seja, estão se candidatando às vagas, “atirando para todos os lados”, mas sem sequer propor novas metas e sem estabelecer objetivos para o aprimoramento educativo dos alunos. Parece-me que só há interesse no salário e no status, não percebo o debate sobre os desafios a serem solucionados, sem comprometimento com a qualidade do ensino dos discentes. Contudo, deixo claro que não se pode generalizar, mas infelizmente observo que há uma minoria de exceções neste âmbito. Neste sentido, os que mais sofrerão com esta maneira de ganhar dinheiro serão os alunos e, consequentemente, a sociedade que os esperam para mudar os rumos do país, da região, da cidade, da comunidade. Repetindo, é perfeitamente legítimo a um professor ir em busca de melhorias profissionais, visto que o salário que recebe é desvalorizado e inferior ao seu merecimento (apesar de existir educadores que apenas enchem lingüiça em sala). Todos já somos conhecedores da realidade salarial dos professores, mas fazer disso um trampolim para “assassinar alunos” por conta de uma motivação unicamente pessoal já perde a legitimidade. Que fiquem atentos os candidatos “roletas”: saibam que, ao adentrar em uma nova instituição, é legítimo que recebam salários compatíveis, mas também é tão legítimo quanto ofertar ensino de qualidade e demonstrar compromisso com  a educação dos alunos sob suas tutelas. É cada vez mais necessário ter COMPROMETIMENTO, e não pensar apenas em salários e status... Ah, finalizando este texto, deixo o espaço para comentários, pois a defesa de quem discordar é legítima e, desde que possua critérios, se faz necessária para agregar valor à discussão. Caso sirva a carapuça, paciência...

Ouricuri realiza com sucesso a I Conferência Municipal de Educação

09/06/2013 18:44

No dia 06 de junho de 2013, ocorre a I Conferência Municipal de Educação em Ouricuri. Foi a primeira conferência nesta modalidade nos 110 anos de emancipação da história da cidade. Para o evento, foram convidados gestores, professores, alunos, pais de alunos, entidades governamentais e não governamentais de diversos segmentos, instituições educacionais de todas as esferas (federal, estadual, municipal e particular), além de órgãos da justiça, do governo do Estado de Pernambuco, do poder legislativo e secretarias do município de Ouricuri. Estiveram presentes o prefeito de Ouricuri, Cezar de Preto, o vice-prefeito Guga Coelho, a secretária de educação Cristina Ivana Pereira Lins do Amaral, o presidente do sindicato dos servidores públicos municipais Dhone Monteiro Galvão e a convidada como conferencista, deputada e professora Tereza Leitão.

No primeiro dia de conferência, Tereza Leitão (Presidenta da Comissão de Educação e Cultura e Membro da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa) abordou o tema: O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração, além de vários outros temas correlatos ao sistema nacional de educação. A plenária estava lotada e, logo após a palestra, a palavra ficou facultada aos presentes, sendo que várias pessoas da plenária apresentaram-se para expor suas indagações, sugestões e análises.  A secretária Cristina Ivana fala que “é um direito público ter acesso a uma educação de qualidade e voltada para o social e salienta a responsabilidade de todos para este fim”. O prefeito Cezar de Preto, em sua fala, explana sobre as ações no âmbito da educação no primeiro semestre de sua gestão, dando ênfase ao convênio com a Faculdade Felipe Coelho, materiais para o ensino infantil e programas educacionais, a exemplo do programa Mais Educação, Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e Pronatec, citando apenas alguns exemplos, ressaltando também a preocupação em elevar o índice municipal no IDEB.

Prosseguindo com a programação, no dia 07 foram feitos os grupos divididos por eixos temáticos, sendo coordenados por convidados e feitos relatórios para apresentação em plenária para posterior votação dos itens, emendas e moções. Em cada grupo e seus respectivos eixos temáticos, foram observados muitos diálogos e propostas para serem apresentadas em âmbito estadual. Aberta a plenária, foram expostos os pontos-chave que foram abordados nos grupos e colocados em pauta para escolha pelo público presente, momento no qual ocorreram muitas contribuições por parte do público nos itens analisados. A organização das atividades ficou a cargo da presidente da comissão e secretária de educação Cristina Ivana e da senhora Eva Oliveira, consultora da empresa WEJ Consultoria, convidada para prestar assistência técnica durante o evento, a qual foi elogiada publicamente, junto com sua equipe de profissionais.

Estava evidente o engajamento dos participantes no estabelecimento de propostas e soluções para juntos estabelecer ações que possam fomentar a educação no município de Ouricuri em seus diferentes níveis de ensino e nas suas mais diversas formas de demanda e público-alvo.

 

FOTOS: Hercules Félix/WEJ Consultoria/O autor

 

 

BRINCADEIRAS INFANTIS NO MEU TEMPO DE MENINO

23/05/2013 15:47

AUTOR: Humberto Lacerda

 

No meu tempo de menino

A coisa era muito boa

Todo dia a gente ria

E ninguém ficava à toa

 

Era tanta brincadeira

Tanto jeito de brincar

Pra lembrá-los deste tempo

Esta história eu vou contar

 

Foram tantas piruetas

Era tanta correria

Com saudáveis brincadeiras

Para nossa alegria

 

Muito além do futebol

Que é uma marca nossa

Tinha o Boca-de-forno

Sete cacos, bila e nota

 

Lembro da Amarelinha

Dos três toques e Congela

Brincadeira do “Se esconda”

E também do trisca-atrepa

 

Brincadeira da latinha

Era muito divertida

Mas são tantas as lembranças

Não posso esquecer do “Diga”

 

Os meninos saíam todos

E o mancha saía atrás

Ás vezes pegava um

Outras vezes, nunca mais

 

Quem lembra do Aribusca

Deve ter muita saudade

Isso sim era infância

Era infância de verdade

 

Os três toques da dedada

O pião e o carimbar

Bambolê, bilas ou buras

Mula-mula pra começar

 

Quem não lembra do Cuscuz

Tá dando uma de doido

Se derrubasse o palito

Quase perdia o “biscoito”

 

O cabinha era pra ser

Ligeiro ou se lascava

Tinha que “pegar na mancha”

Não podia dar mancada

O futebol de botão

Era febre nacional

Ganhar a competição

Era ser o maioral

 

Se fazia os campeonatos

Era muito interessante

Tinha os feras, tinha os médios

E também principiantes

 

Brincadeira do rebata

Meu e seu e a da castanha

Se sentar e não falar

É certeza que apanha

 

Mas não tinha a maldade

Que existe atualmente

Era a forma de brincar

Que fazia bem a gente

 

Carrinho de bate-bate

E de controle remoto

Era o maior sucesso

Hoje menino tem é moto

 

Videogame da Nintendo

Mega Drive, era um barato

E nisso o maior sucesso

Era o ilustre Super-Mário

 

Jogar no campo da Celpe

Era praticamente sagrado

Nesse tempo nem sabia

O que danado era gramado

 

A turma de Azarias

Os caras da Rua da Baixa

De todo canto surgia

Jogador naquela faixa

 

Soltar pipas era costume

Uma coisa tão pacata

E o auge da alegria

Era a pipa batizada

 

Até caçar passarinho

Era forma de lazer

Pegava uma baladeira

Menino que só quer ser

 

Bem-te-vi, galinha dágua

Rachanã e caboclinho

Golinha, canção e anu

Era a caça aos passarinhos

 

Tomar banho de bica

Também é de infância

Tanta chuva, tanta água

Mas aí veio a ganância

 

O homem se esganando

Por coisas capitalistas

Disto tudo que lhes falei

Algumas não há nem pistas

 

Aí vem a novidade

Essa tecnologia

Que em partes é melhor

Mas em outras, atrofia

 

O garoto é precoce

Em coisas da internet

Muitos jogos violentos

Nem tão bom quanto parece

 

Sei que as coisas sempre mudam

Pra melhor ou pra pior

Mas a infância que vivi

Dá saudades, bem melhor

 

O tempo agora é outro

A infância é controlada

Por controles cibernéticos

Controlando a garotada

 

Mas me fica a nostalgia

De um tempo sem igual

Uma infância tão intensa

E que nunca me fez mal

 

E a vida segue assim

Em um rumo tão incerto

Mas aquilo que vivi

Foi intenso e bem de perto

 

Deixo aqui o meu conselho

Aos garotos do saber

Aproveitem bem a vida

Brincando se faz viver

OURICURI – 110 ANOS DE EMANCIPAÇÃO: APRECIAÇÃO HISTÓRICA

14/05/2013 15:12

POR: Humberto de Oliveira Lacerda¹

 

 

Neste dia 14 de maio de 2013, Ouricuri celebra os 110 anos de sua emancipação política. Contudo, sabemos que há uma história antes da emancipação, na qual Ouricuri foi sendo constituída aos poucos por pessoas oriundas de outras terras que aqui fixaram residência. Para realizarmos uma análise contemporânea mais concisa, partiremos pelo princípio das origens desta terra querida.

Consideremos então o resumo da história de Ouricuri feito pelo professor Lécio Lima dos Santos², quando da elaboração do roteiro para um documentário sobre o município:

 

Os primeiros registros sobre a região datam do século XIX sobre uma extensa fazenda de gado de propriedade de dona Brígida Alencar. Partes desta fazenda foram vendidas ao casal João Pereira Goulart e Doana Maria de Souza Goulart. Este casal fixou residência em uma região onde o pasto era mais abundante para o gado e denominaram esta região de Aricuri, que significa "duas serras juntas".

Em 1839, o juiz da Comarca de Boa Vista, Alexandre Bernardino Pires fixou residência na região, fugindo de uma peste então chamada de "Carneirada". Em 5 de abril de 1841, o Pe. Francisco Pedro da Silva, oriundo da cidade de Sousa, no estado da Paraíba, comprou terras de D. Brígida a fim de erguer uma capela em homenagem a São Sebastião. Ao transferir a propriedade, o padre mudou o nome para Ouricuri, nome de uma palmeira. Assim, o desenvolvimento do povoado ocorreu pelas atividades agropecuárias e em torno da capela.

Atualmente Ouricuri conta com aproximadamente 70 mil habitantes. Cidade centenária com 107 anos de independência administrativa, emancipada através da Lei Provincial nº 606 do dia 14 de maio de 1903. Nos seus 107 de autonomia administrativa, sofreu diversas transformações geográficas em seu território, pela emancipação de diversos distritos que se transformaram em cidades, a exemplo de: Araripina (Ex São Gonçalo) Ipubi (Ex Poço Verde), Santa Cruz, Santa Filomena, São Félix (atual Feitoria) que passou a pertencer a Bodocó quando da sua emancipação.

 

Percebemos no texto acima que o desenvolvimento da cidade sofreu influência impactante da religiosidade popular, na qual o Padre Francisco Pedro da Silva (paraibano, considerado o fundador da cidade) comprou terras de Dona Brígida para erguer uma capela em homenagem a São Sebastião, atual padroeiro da cidade de Ouricuri. Todos os anos, milhares de fiéis da cidade e de toda a região do Araripe, além de filhos de Ouricuri em localidades mais distantes, vem ao município celebrar o novenário alusivo a São Sebastião, uma das principais festividades religiosas do Estado de Pernambuco, que se dá no mês de janeiro, sendo o dia 20 feriado municipal (dia de São Sebastião). O padre colocou o nome do local a ser chamado de “Ouricuri”, nome de uma palmeira, e através da prática da agropecuária em torno da capela foi ocorrendo, aos poucos, o povoamento do local. A emancipação de seu através da Lei Provincial nº 606, de 14 de maio de 1903, adquirindo, assim, autonomia administrativa. A construção da Igreja Matriz de São Sebastião teve início em 1847 e veio a ser concluída 18 anos depois, em 1865.

Daqueles dias até a Ouricuri contemporânea, muita coisa mudou. Distritos que antes pertenciam ao município, a exemplo de Santa Cruz, Santa Filomena, Araripina (ex-distrito São Gonçalo) e Ipubi (ex-distrito Poço Verde) foram também emancipados, sendo desvinculadas de Ouricuri. Temos ainda o distrito de Feitoria (que pertence a Bodocó) e o Povoado da Varzinha (que agora pertence ao município de Santa Cruz) e o Povoado do Socorro (atualmente pertencendo à cidade de Santa Filomena). Tudo era parte do extenso território de Ouricuri e eram também vinculados administrativamente à cidade.

Vale ressaltar a marca histórica celebrada em Ouricuri devido a participação de soldados voluntários no advento da Guerra do Paraguai, inclusive sendo destaque no hino de Ouricuri os chamados “homens bravos” de uma terra destemida e berço de heróis, sendo agraciados com uma linda bandeira em honra à bravura dos soldados ouricurienses, a qual foi entregue pelo Imperador Dom Pedro II, conforme observamos no Hino de Ouricuri:

 

Letra: Baltazar Marcondes & Maria José Virgínio

 

De uma palmeira
Nasceu o teu lindo nome
De homens bravos
Nasceu a tua glória
Do esplendor do teu Santo Padroeiro
Nasceu tua fé, teu misticismo.

Oh! Terra heróica grandiosa
Destemida, berço de heróis!

Terra de luz e de pureza
Enfeitada com medalhas
De heróis voluntários
Pela coragem, pela honra.
bebem orvalho das mãos de Deus

Oh! Terra heróica grandiosa
Destemida, berço de heróis!

Assim como o teu solo
E teus campos
Bebem o orvalho das mãos de Deus
Teus filhos num ato de esperança
Bebem em ti
crenças e amor.

Oh! Terra heróica grandiosa
Destemida, berço de heróis!

A ti, soldado voluntário
Pela coragem, pela bravura
Ouricuri na Guerra Paraguaia
Nasceu tua glória, teu esplendor.

Oh! Terra heróica grandiosa
Destemida, berço de heróis!

Pedro II, grande imperador
Linda bandeira, presentiou
Os filhos de Ouricuri
Pela bravura e destemor.

Oh! Terra heróica grandiosa
Destemida, berço de heróis!

 

Vimos a constante menção honrosa aos soldados “voluntários” que tornaram-se a imagem da bravura heroica do povo ouricuriense. Um outro artigo em elaboração abordará mais intimamente a questão dos voluntários da pátria.

 

Além da agropecuária, Ouricuri é também conhecida pelo agitado comércio, para muitos a cidade com maior intensidade e potencial comercial da região do Sertão do Araripe Pernambucano, e também por estrar situada no Pólo Gesseiro de Pernambuco (18% das reservas de gipsita nacional). Está localizado em um território geográfico privilegiado, com saída para as principais BR’s e rodovias de acesso a todas as regiões do país, ocupando posição de destaque na região de desenvolvimento do Araripe. Além disto, sedia alguns dos principais órgãos estaduais e federais, a exemplo:

 

Gerência Regional de Saúde (IX GERES);

Hospital Regional;

Hemocentro Regional (Hemope);

Batalhão de Polícia Militar Voluntários da Pátria (7º BPM);

Instituto Federal – Sertão do Araripe (IF Sertão);

Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS Regional);

PROCON-PE;

Polícia Rodoviária Federal;

Justiça Eleitoral;

Vara da Justiça Federal;

Juizado de Direito e Promotoria de Justiça;

Receita Federal;

Secretaria da Fazenda Estadual;

IPA, INCRA, ITERPE (órgãos ligados a terras e atividades agropecuárias);

Departamento de Trânsito de Pernambuco (CIRETRAN).

 

Observamos que, em termos de atendimento a serviços públicos, Ouricuri possui uma variedade de recursos dos mais importantes tipos e especificidades nas áreas de saúde, educação, justiça, agropecuária, infraestrutura, trânsito e comercial. Além destes, possui ainda uma ótima rede hoteleira (que cresce de forma intensa) e uma rede bancária e fiscal de amplo atendimento, com os credenciados:

 

Banco do Brasil;

Banco Santander;

Caixa Econômica Federal;

Banco do Nordeste e;

Banco Bradesco.

 

Ainda no âmbito de serviços bancários, Ouricuri conta com duas casas lotéricas e os bancos BMG e Lemon Bank, além de vários outros postos conveniados para pagamentos de boletos e taxas diversas. Alia-se a isto a extensa rede de atendimento farmacêutico, de telefonia, oficinas, informática e eletrônicos, clínicas e supermercados, acrescentando a feira que acontece de segunda a sábado, com maior intensidade nas quintas-feiras (dia da maior feira do gado da região) e nos sábados. Toda esta gama de possibilidades atrai centenas de pessoas todos os dias a Ouricuri, movimentando o comércio a ponto de ser criada a Feira do Comércio de Ouricuri, através da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, mais um importante órgão que surge na história recente para fomentar o desenvolvimento comercial e social da cidade. Junto a tudo isto, possuem sede no município de Ouricuri organizações não-governamentais, a exemplo da CAATINGA, CHAPADA e PROJETO DOM HÉLDER, além de sindicatos de servidores públicos e sindicato dos trabalhadores rurais e o Grupo de Mulheres Jurema, os quais vem lutando pela garantia dos direitos dos trabalhadores rurais, dos funcionários públicos e dos direitos da mulher. Para a garantia de direitos e ordem pública, somam-se aos anteriores o Conselho Tutelar e o Fórum de Orçamento Público Municipal.

 

O município de Ouricuri é composto por vários distritos e vilas, sendo a área rural maior do que a urbana em sentido territorial e populacional. Os distritos são os seguintes:

 

Povoado Santa Rita;

Povoado Passagem de Pedras;

Povoado Jatobá;

Povoado Extrema;

Vila São Francisco (Povoado Cara Branca – Serra do Inácio);

Povoado Barra de São Pedro (que atualmente está em fase de emancipação);

Povoado Lopes;

Povoado Jacaré e;

Povoado Vidéu.

 

Com uma população de aproximadamente 70.000 pessoas e 44.250 eleitores³, a cidade tem um enorme potencial de crescimento. A cada dia, instalam-se no município novos pontos de comércio e de prestação de serviços. Uma das áreas que mais crescem neste século XXI em Ouricuri é a construção civil, diante da qual a cidade conta com uma ótima rede de centros comerciais de material de construção (incluindo o maior Home Center da área de construção civil da Região do Araripe).

 

No que tange a educação, Ouricuri ocupa posição destacada na região, com várias universidades da iniciativa privada, estadual e federal. Cursos dos mais diversos segmentos são ofertados, a exemplo dos cursos de Administração, Serviço Social, Licenciaturas em Ciências Biológicas, Letras, Matemática, Pedagogia, Química, Engenharia Agronômica (Agronomia), Educação Física, além de cursos técnicos nas áreas de Informática, Recursos Humanos, Segurança do Trabalho, Agroindústria, Agropecuária, Edificações, Logística, Administração, entre outros. Pós-graduação e mais recentemente o mestrado também estão entre as possibilidades de ascensão acadêmica encontradas em Ouricuri.

 

COMPOSIÇÃO ADMINISTRATIVA DE OURICURI (créditos: Lécio Lima dos Santos)

 

PREFEITOS DE 1889 a 1911

 

1º - Thomaz Pedro de Aquino – Estabeleceu o orçamento de  Ouricuri em 8 contos de réis.

      Elias Gomes de Souza

2º - Coronel Antônio Marinho Falcão (O VELHO)

3º - Hermógenes Salustriano Granja

4º - Honorato Marinho Falcão

5º - Jobelino Severiano de Macêdo

 

(Os quatro últimos correspondem ao período de domínio do Conselheiro Rosa e  Silva em Pernambuco).

 

PREFEITOS DE 1912 a 1930

 

6º - Antonio Pedro da Silva – Elevou o orçamento do município para 12 contos de réis. 

      1912 a 1915

7º - Anísio Coêlho Rodrigues -1916 a 1919

8º - Hildebrando Damascena Coêlho – 1920 a 1923

9º - Coronel Anísio Coêlho Rodrigues – 1924 a 1927

10º - Antonio Soares – 1928 a 1930

 

PREFEITOS DE 1930 a 1945

 

11º - Jobelino Severiano de Macêdo – 1931

12º - Rodrigo Castor da Rocha Falcão – 1931

13º - Capitão José Muniz de Andrade – 1931

14º - Adolfo Soares – 1932

15º - Fernando Idalino Bezerra – 1934 a 1937, afastado do cargo com o golpe de 10 de novembro de 1937.

16º - João Batista Cabral – 1938

17º - Manuel Mário Nunes Peixoto – 1939 Conhecido como Manuel Neco de Serra Talhada.

18º - Teófilo Lins Sobrinho – 1940 a 1942

19º - José de Oliveira Pessoa – 1942 a 1943 – inicia em seu governo um processo de remodelamento da cidade, exigindo para-peito na fechada das residências e rebaixamento das calçadas. Demoliu a antiga cadeia e no local construiu o atual prédio da prefeitura. Daqui saiu para ser prefeito de Arcoverde, retornando em 1997 para receber o Título de Cidadão Ouricuriense na Câmara de Vereadores.

20º - David Peixoto de Melo 1943 a 1944 – Conhecido como David Bacurim.

21º - Oswaldo Rodrigues de Farias -  1944 a 1945

 

PREFEITOS DE 1945 a 2016

 

22º - Laudenor Lins – 1945 a 1946

23º - Antonio Anízio de Matos Sobrinho – 1946

24º - Tenente José do Rêgo Barros – 1946

25º - Laudenor Lins – 1947

26º - Fernando Idalino Bezerra – 1947 a 1950

27º - José Patú Sobrinho 1951 a 1954

28º - Laudenor Lins – 1955 a 1958

29º - Sebastião Siqueira Campos – 1959 a 1962

30º - Alonso Freire Mororó – 1963 a 1968

31º - Ulderico Granja Falcão – 1969 a 1972

32º - Valdemiro Marques Soares 1973 a 1976

33º - Gilvan Coriolano da Silva – 1977 a 1982

34º - Carlos Alberto Muniz Coêlho 1983 a 1988

35º - Luiz Dario de Alencar Peixoto 1989 a 1992

36º - Gilvan Coriolano da Silva – 1993 a 1996

37º - Horácio de Melo Sobrinho -1997 a 2000

38º - Francisco Ramos da Silva – Biu Ramos - 2001 a 2004

39º - Francisco Muniz Coêlho – 2005 a 2008

40º - Francisco Ricardo Soares Ramos 2009 a 2012

41º - Antonio Cezar Araújo Rodrigues – Cezar de Preto – 2013 a 2016

 

OBS. Thomaz Pedro de Aquino aparece nesta relação como o primeiro Prefeito de Ouricuri, porque embora o indicado tenha sido Elias Gomes de Souza e Thomaz seu Sub-Prefeito (atual vice-prefeito) Elias não compareceu para assumir seu posto na data marcada 1º de janeiro de 1889, somente assumindo no dia 05 de novembro daquele ano. Portanto Thomaz Pedro de Aquino foi o primeiro prefeito de Ouricuri.

 

Considerando a força educacional, comercial, agropecuária, gesseira e de negócios e serviços, o que falta para Ouricuri ser o município que a população tanto almeja?

 

Uma vez li em um texto de João Ubaldo Ribeiro que diz que não adianta apenas o surgimento de novos líderes. A ideia de transformação tem que iniciar na matéria-prima de um povo, ou seja, partir das próprias pessoas. Ele cita os exemplos do governo de Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique e até o Lula: “Um novo governante trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa, não conseguirá os frutos tão esperados e com a intensidade e qualidade desejada”.

Partindo deste princípio, percebemos que falta ainda a conscientização de que não basta esperamos a boa vontade das lideranças governamentais. Votar nos nossos representantes e ficar apenas assistindo os resultados torna a sociedade passiva. O fato de elegermos não descarta a possibilidade e dever que temos de preservar nossas raízes, nossa cultura, nossas tradições (desde que ainda façam sentido) e zelar pelo patrimônio público, abrindo as portas para o sucesso das novas gerações. As pessoas fazem a diferença (quando querem, claro). O poder emana do povo, para o povo. Vimos pessoas jogando papéis no chão por “preguiça” de procurar lixeiras mais próximas; vimos pessoas depredar o patrimônio público, demostrando falta de consciência social e um descompromisso com as práticas sociais; e então observamos pessoas dizendo que Ouricuri nunca vai pra frente. Mas, esse progresso verdadeiro depende de quem, afinal? A resposta já deve estar na mente do leitor. Depende do capital humano, da matéria-prima do município que somos nós, os ouricurienses. Atuar na sociedade à base da “esperteza congênita” e da sustentação política não irá nos levar ao patamar tão aguardado e merecido que tanto sonhamos para nossa querida Ouricuri. Há quem diga que Ouricuri vem claramente se desenvolvendo em vários setores, e isto é verdade. Contudo, devemos elaborar formas de resgatar um longo tempo de atrasos e malandragens de todos os tipos que deixaram a cidade enferma por tantas décadas. Contudo, ACREDITAR sempre será a melhor escolha, desde que esta escolha venha com atitudes e muita, muita coragem de extinguir um sistema nefasto que sugou por tanto tempo nossas possibilidades de progresso social.

 

¹ Humberto de Oliveira Lacerda é graduado em História, com Pós-Graduação em História Geral (com ênfase em cultura, patrimônio e preservação). Cursando especialização em Gestão Pública pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e aluno do Curso Técnico em Recursos Humanos pela Escola Técnica Estadual Prof. Agamenon Magalhães (ETEPAM). É servidor público municipal junto a Secretaria de Educação de Ouricuri (PE) e Professor-Visitante do Instituto Uniesb, nas graduações em História e Pedagogia.

 

² Professor Lécio Lima dos Santos, foi vereador e gestor da EREM Fernando Bezerra, atuou por várias gestões municipais como Coordenador de Cultura. Líder da banda marcial da EREM Fernando Bezerra, a qual atualmente leva o seu nome. Conhecido por ser um ícone na área da história de Ouricuri, é também artista plástico e possui trabalhos voltados a área histórico-cultural.

 

³ Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (Eleições 2012). Disponível em: https://www.tre-pe.jus.br/publicanet/ServletMontarPagina.do?codObjetoPagina=9&codObjetoItemMenu=1482

Promotores da Alemanha buscam nazistas no Brasil

07/05/2013 12:40

Na busca por guardas dos campos de concentração nazistas que teriam fugido da Alemanha após a derrota de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, autoridades alemães fazem ampla pesquisa.

 

Na busca por guardas dos campos de concentração nazistas que teriam fugido da Alemanha após a derrota de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, promotores de justiça alemães iniciaram um rastreamento entre milhares de nomes de imigrantes daquele país que teriam desembarcado no Brasil após o ano de 1944. O objetivo da investigação é identificar se algum dos criminosos de guerra se escondeu no País nas últimas décadas.

 

Para o promotor que conduz a investigação, Kurt Schrimm, a chance de ainda serem encontrados criminosos de guerra que nas últimas décadas se refugiaram no Brasil é "boa". Ao Estado ele disse que a Justiça da Alemanha tem dado especial atenção ao caso.

A ofensiva foi lançada pelo Escritório Central para a Investigação dos Crimes do Nazismo, com sede na cidade de Ludwigsburg. Apuração preliminar levantou suspeita sobre 50 guardas que atuavam nos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, onde 1 milhão de pessoas foram assassinadas entre 1942 e 1945. Todos são acusados pelo crime de assassinato, 70 anos após o massacre. O escritório de Ludwigsburg foi criado pelo governo alemão em 1958 e já conduziu investigações contra 7.485 pessoas.

Originalmente, apenas os comandantes dos campos foram presos e julgados. Mas, em 2011, a condenação do guarda John Demjanjuk abriu um precedente. Demjanjuk foi condenado pela morte de 20 mil pessoas durante cinco anos. Seus advogados apelaram e ele morreu em março de 2012. O caso terminou sem um julgamento final, mas bastou para que a Corte de Munique usasse o caso para revelar como o guarda fez "parte de uma máquina de destruição".

A suspeita da Justiça alemã é de que muitos desses soldados simplesmente fugiram para outros países e acabaram se integrando nas sociedades locais. Um deles foi Hans Lipschis, que viveu nos EUA por 26 anos até ser deportado de volta para a Alemanha. Há duas semanas, procuradores de Stuttgart decidiram abrir um processo contra ele, ainda que tenha declarado que foi apenas um cozinheiro.
No caso do Brasil, as fichas dos imigrantes estão sendo verificadas para ver se batem com os nomes dos nazistas procurados. "Por enquanto não encontramos ninguém, mas estamos no início e estimamos que teremos milhares de fichas de alemães que chegaram ao Brasil nos anos pós-guerra", diz o promotor.

Cooperação

O acesso aos dados dos imigrantes foi autorizado pelo Itamaraty e pelo Ministério de Relações Exteriores da Alemanha. Segundo os alemães, as consultas se realizam nos arquivos diplomáticos do Brasil, em dados da Polícia Federal, do Ministério da Justiça e órgãos estaduais que nos anos 1940 e 1950 foram montados para receber imigrantes. "Cada vez que vemos um nome que possa ser parecido a um de nossa lista, temos o direito de pedir ao governo brasileiro a ficha completa sobre aquele cidadão", observou Schrimm.

A investigação abrange também outros países do Cone Sul, porém é no Brasil onde há a expectativa de melhores resultados. No Uruguai, o governo abriu seus arquivos. "Mas o obstáculo é que os passaportes de estrangeiros foram destruídos e já não temos provas." Na Argentina, os alemães encontraram resistência para realizar as investigações e os arquivos jamais foram concedidos. No Chile, a mesma investigação começou em 2003 e quatro nomes foram identificados. Mas esses nazistas já estavam mortos quando suas identidades foram reveladas.

Fonte: Estadão

LOAS condicionado à Renda Per Capita!!! Que injustiça! Cadê o respeito à individualidade de cada um?

24/04/2013 08:59

POR: Alvaniza Chrysóstomo da Silva Leal

 

O INSS comete um grave erro ao estabelecer o benefício LOAS sob condicionamento à renda per capita da família que, dividida entre seus componentes, deve ser inferior a um quarto do salário mínimo (R$ 169,50).

Vejam bem: uma criança especial com autismo, por exemplo, precisa de terapias psicossociais (Psicologia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia). Nas cidades do interior, o gasto mínimo com a terapia ocupacional é de R$ 400,00 em um pacote de dez sessões; isto quando a prefeitura disponibiliza o atendimento psicológico e fonoaudiológico nos PSF’s, CMS e/ou CRAS. Fora isto, ainda tem a despesa com fraldas, alimentação e medicamento.

O mais berrante nesta falta de respeito à individualidade é a afirmação de que “filhos de funcionários públicos” não têm direito ao benefício porque na falta dos pais (por falecimento) as pensões destes passam automaticamente para eles, bastando apenas que um parente próximo faça a requisição em nome do órfão. Ou seja, criança e/ou adulto especial filho de funcionário púbico deve esperar a morte dos pais para ter acesso a benefício e tratamento digno perante o INSS.

Repasse a informação. Queremos LOAS livre de renda per capita! Chega de injustiça!

METODOLOGIA - O REI E A OMELETE

23/04/2013 09:46

Era uma vez um rei que tinha todos os poderes e tesouros da Terra,

mas apesar disso não se sentia feliz e a cada ano
 ficava mais melancólico. Um dia ele chamou o seu cozinheiro preferido e disse :
"Você tem cozinhado muito bem para mim e tem trazido para
a minha mesa as melhores iguarias, de modo que eu lhe sou agradecido.
Agora,porém,quero que você me dê uma última
prova de sua arte.Você deve me preparar uma omelete de
amoras iguais àquelas que eu comi há cinqüenta anos, na infância.
Naquele tempo, meu pai tinha perdido a guerra contra o reino
 vizinho e nós precisamos fugir: viajamos dia e noite
através da floresta,onde afinal acabamos nos perdendo.
Estávamos famintos e cansadíssimos, quando chegamos a uma
cabana onde morava uma velhinha que nos acolheu generosamente.
Ela preparou para nós uma omelete deamoras,quando a comi, fiquei
maravilhado: a omelete era deliciosa e me trouxe novas esperanças
 ao coração.Na época eu era criança, não dei importância à coisa.
Mais tarde, já no trono, vasculhei todo o reino,porém não foi
possível localizá-la.
Agora quero que você me atenda esse desejo: faça uma omelete
de amoras igual à dela.Se você conseguir, eu lhe darei ouro e o
designarei meu herdeiro, meu sucessor no trono.Se você não
conseguir, entretanto, mandarei matá-lo".
Então ,o cozinheiro falou:"Senhor, pode chamar imediatamente o
carrasco.É claro que eu conheço todo o segredo da preparação
de uma omelete de amoras, sei empregar todos os temperos.
Conheço as palavras mágicas que devem pronunciadas enquanto
 os ovos são batidos e a melhor técnica para batê-los.

Mas não me impedirá de ser executado,porque a minha omelete jamais será
igual à da velhinha.Ela não terá o sabor picante do perigo,
a emoção da fuga,não será comida com a sentido alerta do perseguido,
não terá a doçura inesperada da hospitalidade calorosa e do ansiado
repouso, enfim conseguido.Não terá o sabor do presente estranho
 e do futuro incerto".Assim falou o cozinheiro.
O Rei ficou calado, durante algum tempo.
Não muito mais tarde, consta que lhe deu muitos presentes,
tornou-o um homem rico e despediu-o do serviço real.

(Walter Benjamin)

 

O REI E A OMELETE – O que esse texto tem a ver com Metodologia do Ensino?

 

Tratando-se do texto e sua relação com Metodologia do Ensino, pude observar alguns fatores muito importantes e que fazem, perfeitamente, essa relação ser muito próxima. Vejamos: o uso da palavra melancolia possibilita-nos fazer um paralelo com os professores que não inovam suas maneiras de agir no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, utilizam os mesmos métodos, as mesmas formas de lidar com a prática docente. Ainda nesta perspectiva, quando se observa no texto “omelete igual a de 50 anos”, isto nos torna viável comparar as práticas docentes de décadas passadas com as do momento presente, visto que os conteúdos, as tendências pedagógicas e os novos paradigmas da educação sofreram transformações contundentes, sendo necessário mudanças na forma de ver o processo de ensino e suas práticas mais significativas. Podemos analisar também quando o texto descreve que “o cozinheiro sabe todos os procedimentos e técnicas de fazer a omelete, mas a sua nunca será igual a da velinha”, nos deixa aberta a discussão no que tange às sutis diferenças de uma prática para outra, mesmo que tenhamos os mesmos ingredientes. Mas a maneira, ou seja, a metodologia de utilizar os ingredientes provavelmente nunca será igual, ou seja, cada um tempera a sua receita docente à sua maneira.

Temos ainda mais um ponto especial sobre o qual fiz minhas observações pessoais: quando o texto descreve “o sabor picante dos perigos”, vejo nesta comparação o fator de inovação na prática do profissional educador e seus desafios, considerando que, para inovar, muitas vezes enfrentamos alguns perigos da profissão e algumas armadilhas nas quais podemos cair. Contudo, mesmo sabendo dessas armadilhas e do perigo a ser enfrentado, o bom profissional deve arriscar-se no desconhecido, mesmo que não obtenha retorno imediato, mas poderá obter resultados excelentes a médio ou longo prazo, considerando uma bela frase que sempre carrego comigo: “você não é derrotado quando perde. Você é derrotado quando desiste”.

Portanto, um ótimo texto para avaliarmos o comportamento profissional e analisarmos de forma crítica-reflexiva as nossas ações enquanto profissionais formadores de opinião e com uma imensa responsabilidade social.

POR QUE VISITAR MUSEUS

23/04/2013 09:23

Um povo sem memória é como um povo sem vida, uma árvore sem raízes. Ao colocar a importância da visita a museus tanto para o conhecer histórico-social quanto para a prática do ensino de história, evidencia-se seu poder fascinante de despertar a curiosidade de alunos, família e educadores. Um espaço como o museu pode fazer toda uma diferença ao abordarmos aspectos históricos utilizando imagens e a aproximação mais intensa com a realidade contada nos livros ou em outros meios didáticos. Quanto melhor o material disponível para apreciação, mais intensidade vai gerando nos alunos e fomentando o interesse do professor em seu trabalho educativo. Contudo, o país Brasil ainda, em pleno século XXI, grande carência de espaços como esse para aproximar o falado e escrito do real e visto.

Ir a um passeio a um museu desperta a sensação de estar vivenciando momentos tão importantes da vida humana ao longo do tempo e a sensação de estar diante de personagens que mudaram o rumo da história da humanidade, além de poder analisar as contribuições de outros para a nossa realidade presente e, possivelmente, o interesse em também querer atuar como agente de transformação. Visitar museus é uma aventura fascinante! E, para o historiador, fica a perspectiva de novos olhares e de novas descobertas no seu fazer historiográfico e educativo.

A TRANSVERSALIDADE E A RENOVAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA (JOSÉ ALVES DE FREITAS NETO)

23/04/2013 09:16

Considerando as constantes mudanças de um momento social para outro (sociedade agrária, sociedade industrial, sociedade tecnológica, sociedade da informação e comunicação, sociedade do conhecimento), fica evidente a necessidade de adequação à nova realidade, de tal forma a não romper com modelos tradicionais, mas remodelando a maneira de enxergar o mundo e as pessoas. No sentido educativo, há também uma emergente necessidade de novas abordagens, novas significações, novos avanços diante dos novos desafios de uma sociedade cada vez mais consumista e midiática. Ao profissional de história, assim, cabe observar, absorver e/ou reconstruir alguns aspectos dos novos paradigmas que a própria sociedade vem criando com o passar do tempo. A junção de variadas formas de abordagens históricas, de conteúdos transversais e o olhar mais presente sobre a historiografia moderna são fatores que o historiador terá que analisar com muito cuidado e cautela, mas também com muita sede e interesse especial. Conteúdos isolados estão caindo cada vez mais no esquecimento, no que os estudos de gênero, por exemplo, seguem numa constante intensidade de discussões e pesquisas. É notório a necessidade de aproximação da vida do aluno e seu cotidiano escolar. Escolher bem os conteúdos não é tarefa das mais fáceis, mas pode ser um alvo estimulante ao professor de história na sua profunda responsabilidade diante da transformação da sociedade para os novos olhares do momento presente. Cabe, neste sentido, a escola oferecer maiores espaços de tempo para a exploração desta área humana tão vasta em termos de conhecimento e descobertas a serem exploradas. Sexo, família, meio ambiente, esportes, religião, poder da mídia, entre outros, são assuntos sempre em evidência. A fragmentação de conteúdos passa a ter fundamentação duvidosa ao olharmos o mundo a nossa volta. Trabalhando de forma interdisciplinar, atraindo a atenção dos alunos para uma realidade em que eles estão inseridos, estimulando o saber e fazer histórico e a melhor distribuição de carga horária no ensino de história poderão acarretar benefícios que serão sentidos no âmbito escolar e mesmo fora dela, no qual o próprio aluno poderá responder a algumas questões pontuais no âmbito de sua vivência com a coletividade. No século do conhecimento (século XXI), talvez não faça mais sentido propor um ensino de história subdividido em períodos seculares, e sim à base de novos conceitos e contextualização de temas e gêneros de estudo.

 

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Data: 03/06/2013

De: Leonize Torres

Assunto: Variado

Parabéns Humberto, gostei do seu blog, continue postando coisas sobre nossa cidade.Gostei muito, sucesso!

Data: 27/04/2013

De: Rita de Cassia Oliveira

Assunto: Variados.

Muito bem, estou gostando de ver primo. Parabéns Cristina Ivana, você é uma boa profissional.

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